Policial Penal de Castanhal é executado com 23 tiros dentro de carro, em Belém

A vítima dirigia o próprio carro quando foi interceptada e atingida por vários disparos

Na tarde desta quinta-feira (11/04), um terrível ato de violência assombrou o tranquilo conjunto Carmelândia, em Belém. O policial penal Jefferson Marques da Silva, de 32 anos, foi covardemente assassinado por quatro homens que o abordaram em duas motocicletas, disparando mais de 23 tiros contra ele, mais de 10 deles atingindo seu rosto.

O crime brutal ocorreu por volta das 17h, quando o policial estava dirigindo pela rua Santo Antônio e foi encurralado pelos suspeitos. Testemunhas relataram que a vítima perdeu o controle de seu veículo durante a abordagem, invadindo uma calçada e parando próximo a uma residência. Infelizmente, o policial estava sozinho no momento do ataque.

A perícia identificou múltiplas perfurações, principalmente no rosto da vítima, totalizando 23 disparos. A presença de munições de diferentes calibres sugere que mais de um suspeito esteve envolvido no crime, com armas variadas, sendo encontradas cápsulas de calibre ponto 40 e nove milímetros na cena do crime.

Moradores da área ficaram chocados com a violência do incidente. O barulho dos disparos alertou muitos deles, que saíram de suas casas para descobrir o que estava acontecendo. Poucos conheciam o policial, descrevendo-o como uma pessoa reservada, cuja profissão como agente penal era pouco conhecida na vizinhança.

O irmão e a mãe da vítima estavam presentes na cena do crime, lamentando a perda devastadora. “Eu estava com ele ainda hoje de manhã”, disse o irmão, visivelmente abalado. O policial deixa para trás uma esposa e uma filha pequena, agora órfã de pai.

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) emitiu uma nota oficial lamentando a trágica morte de Jefferson Marques da Silva, oferecendo apoio aos familiares e amigos e garantindo colaboração total com as investigações em curso. A Polícia Civil assumiu o caso, conduzindo investigações sob a supervisão da Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHP), enquanto perícias e testemunhos estão sendo coletados para esclarecer os detalhes desse ato de violência sem sentido.


Publicado

em

por

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *